quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O poder de Collor dentro da Petrobras

DEU NA VEJA

Há cerca de um mês, Fernando Collor desembarcou no Rio de Janeiro com o usineiro João Lyra a tiracolo para uma missão muito especial. Dirigiu-se à sede da Petrobras Distribuidora e exigiu - repita-se, exigiu - que a diretoria da estatal assinasse um contrato de vinte anos para a compra de etanol das usinas de Lyra.

Alguém aí acha que Collor foi posto para fora? Nada disso. Não conseguiu um contrato de duas décadas, mas arranjou um de quatro anos, de cerca de 200 milhões de reais. As encrencas que levaram Collor a ser apeado da Presidência dezoito anos atrás começaram na Petrobras.

Àquela altura, seu intermediário na estatal era o notório PC Farias. Agora, Collor age no sistema Petrobras sem intermediários.

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