domingo, 20 de julho de 2014

Diário do Poder – Cláudio Humberto

- Jornal do Commercio (PE)

• ‘Lava Jato’ pode ganhar um novo personagem
Nedson Micheleti (PT) tem mais poder do que sugere seu cargo de assessor do presidente da Caixa, Jorge Hereda. Fonte do Planalto diz ter sido dele a escolha de Hermínio Basso para o cargo de diretor Corporativo da Caixa. Amigo de André Vargas (ex-PT-PR), com quem morou em Brasília, Micheleti pode virar personagem da Operação Lava Jato, por supostas reuniões, na Caixa, com o doleiro Alberto Youssef.

• Lavanderia Youssef
Preso pela PF, o doleiro Alberto Youssef pagou até jatinhos para André Vargas. É suspeito de “lavar” cerca de R$ 10 bilhões em dinheiro sujo.

• Poder paranaense
O assessor Nedson Micheleti, quando prefeito de Londrina, teve como assessores o ministro Paulo Bernardo e a mulher, Gleisi Hoffmann.

• Projeto político
A ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann disputa este ano o governo do Paraná, partido daqueles que, de fato, têm poder da Caixa.

• Não confirma
A assessoria da Caixa Econômica declarou que “não confirma a informação” de que Hermínio Basso teria sido indicado por Micheleti.

• Na rabeira, Campos prioriza eleição em Pernambuco
Com medo de perder tanto a disputa à Presidência quanto o comando do governo de Pernambuco, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) tem deixado de lado sua campanha nacional para tentar fazer o socialista Paulo Câmara seu sucessor. O ex-governador participou da inauguração de comitês e de eventos em municípios do sertão que sequer são considerados de médio porte, como Araripina e Afogados da Ingazeira.

• Prioridade oficial
No sábado (19), Campos confirmou participação na agenda de Paulo Câmara (PSB) nos municípios de Palmares e Escala, na Mara Sul.

• Não saiu do lugar
Eduardo Campos aparece com apenas 8% das intenções de voto contra Dilma com 36% e o tucano Aécio Neves, com 20%, segundo Datafolha.

• Sob holofote
A equipe de Eduardo aposta que o presidenciável deverá crescer nas pesquisas a partir de agosto, quando ganhará espaço nos jornais de TV.

• Tô nem aí
É mesmo de indiferença a relação de Dilma com o presidente das duas CPIs da Petrobras, Vital do Rêgo (PMDB-PB), candidato ao governo. Preterido para ministro, o senador agora foi jogado pra escanteio pelo PT, que apoiará a reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB).

• Agente Fifa
O deputado Romário (PSB-RJ) desceu a lenha em sua página nas redes sociais nos “ratos do Marin e Del Nero” pela escolha de Gilmar Rinaldi para coordenar seleções: “Ele vai fazer da CBF um banco de negócios”.

• Tamo junto
O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que será responsável, junto ao pastor Silas Malafaia, pela coordenação-geral da campanha do pastor Everaldo Pereira (PSC-RJ) à Presidência da República.

• Vacas magras
A oposição tem se queixado (e muito!) da dificuldade para obter grana para campanha. Além da insegurança gerada pelo STF, que não julgou se a doação é legal, pesa nas empresas medo de acabar no noticiário.

• Proteção divina
Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) invadem o Cariri cearense neste final de semana para pedir as bênçãos do Padim Ciço, nas comemorações de 80 anos de sua morte.

• O troco
O PMDB discute a melhor reação para o desprezo que vem recebendo do Planalto. Do jeito que está, não pode continuar. Essa é a opinião unânime dos caciques, que só se dirigem a Dilma por duros apelidos.

• Sem pressa
Antônio Reguffe (PDT-DF) declarou ao TSE previsão de gastos de até R$3,5 milhões, mas alega não ter recursos nem estrutura para organizar sua campanha. “Eu não comecei. Mas quando começar, vou só sair panfletando nos comércios, nos colégios, como sempre fiz”, afirmou.

• Mensagem
Liliane Roriz foi a única candidata que conseguiu do ex-governador e pai, Joaquim Roriz (PRTB), gravação pedindo votos para distrital. Na peça, feita de forma amadora em sua mesa de jantar, o político pede para seus eleitores desconfiarem se alguém pedir votos em nome dele.

• Pensando bem…
… em tempos de eleição disputada cabeça à cabeça, o eleitor deve ter cuidado para não eleger Pinóquio por um nariz de vantagem.

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