sábado, 14 de junho de 2014

Diário do Poder – Cláudio Humberto

- Jornal do Commercio (PE)

• César Borges quer demissão do diretor do DNIT
O ministro dos Transportes, César Borges (PR-BA), não esconde a irritação com o general Jorge Fraxe, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que assumiu cargo após denúncias de corrupção envolvendo o antecessor Luiz Antônio Pagot. Segundo dirigentes do PR, a insatisfação do ministro com Fraxe não é de agora e o clima de tensão intensificou nas últimas semanas.

• Falta pouco
Entre deputados do PR e funcionários do DNIT circula a informação de que o general Fraxe pode se antecipar e pedir demissão do cargo.

• Primeiro da lista
Chefe de gabinete do general, capitão Gilvan Fernandes Macêdo, já foi exonerado na quarta (11), conforme ato no Diário Oficial da União.

• Também tô fora
Faxineiro de Dilma no DNIT, o diretor-executivo Tarcísio Gomes Freitas passou em concurso de consultor da Câmara dos Deputados.

• Deu ocupado
Tão intrigante quanto a atuação do juiz japonês, quinta (12), é saber quem telefonou ao vice Michel Temer quando Dilma era xingada.

• Senado: 20% dos reelegíveis não são candidatos
Dez senadores já anunciaram que não disputarão novo mandato este ano. Outros quatro ainda podem desistir, mas oficialmente são eles: do PMDB, Jarbas Vasconcelos (PE), Pedro Simon (RS) e Garibaldi Alves (RN); do PTB, Vicente Claudino (PI) e Epitácio Cafeteira (MA); do PDT, João Durval (BA) e Zezé Perrela (MG), além de Aníbal Diniz (PT-AC), Cyro Miranda (PSDB-GO) e Francisco Dorneles (PP-RJ).

• Cai, não cai
Senadores em cima do muro: Inácio Arruda (PCdoB-CE), Maria do Carmo (DEM-SE), Cícero Lucena (PB) e Mário Couto (PA), do PSDB.

• E o povo?
O governo do Acre oferece aos haitianos o que os acreanos não têm: hospedagem com direito a piscina, três refeições diárias e remédios.

• Ele é quem?
A importância que o Brasil dá à ciência ficou patente no “esquecimento” das TVs de mostrar o chute inicial do primeiro exoesqueleto brasileiro.

• Ingratidão
Os 50 mil ingressos que o governo doou aos beneficiários do Bolsa-família para a abertura da Copa não abafaram as vaias à benfeitora, nem os 14 mil cedidos a convidados, que deveriam honrar a anfitriã.

• Indigestão
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, deve estar achando que o que ouviu contra Dilma na abertura da Copa no Itaquerão ainda é efeito da torta de folha de coca que lhe deram dias antes, na visita à Bolívia.

• Situação delicada
O governador Cid Gomes (CE) está em rota de colisão com o comando do seu partido, o PROS. Presidente da sigla, Eurípedes Jr. quer indicar o substituto de Francisco Teixeira na Integração Nacional. Se Cid não topar, o PROS ameaça romper com Dilma e apoiar Eduardo Campos.

• País bêbado
Parece fora do eixo um país em que advogado de mensaleiro preso ameaça em público o presidente do Supremo e a chefe da Nação é vaiada com um refrão impublicável para o mundo inteiro ouvir.

• Mico dançante
Com o dedo de Joana Havelange, “neta” da Fifa, a abertura da Copa do Mundo foi motivo de chacota internacional: uma “festa infantil” ao custo de US$ 9 milhões. Por muito menos qualquer carnavalesco de escola de samba carioca teria produzido um espetáculo inesquecível.

• Imagina na eleição
O pré-candidato ao governo do DF José Roberto Arruda (PR) não quis se expor, indo ao estádio no jogo Brasil x Croácia. Agnelo Queiroz (PT) não só foi como divulgou selfie no Itaquerão. Luiz Pitiman (PSDB) preferiu celebrar em meio a 50 mil torcedores (e eleitores) na Fan Fest.

• Candidato a ministro
Após o juiz japonês marcar o pênalti para o Brasil, contra a Croácia, Yuichi Nishimura virou alvo de especulação de gozadores, no Twitter, sobre sua iminente indicação, por Dilma, para ministro do Supremo.

• Tem troco
Ao priorizar a candidatura do petista Welington Dias ao governo do Piauí, o ex-presidente Lula comprou uma briga com o governador José Moraes (PMDB), que agora negocia apoiar a candidatura de Eduardo Campos (PSB) e abrir seu palanque para Aécio Neves (PSDB).

• Pensando bem…
…a próxima pesquisa eleitoral deveria perguntar se o eleitor já xingou Dilma.

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