sexta-feira, 2 de maio de 2014

Freire diz que crise econômica não é enfrentada com seriedade

- Portal do PPS

Presidente do PPS participou de evento promovido pela Força Sindical e que contou com a presença dos pré-candidatos à Presidência Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB); representantes do governo foram vaiados

O deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, participou nesta quinta-feira (1º) do ato político e da festa em celebração ao Dia Internacional do Trabalhador promovidos pela Força Sindical, em São Paulo. O evento, que teve como lema “Avançar na Democracia com Desenvolvimento Social”, também contou com a presença dos pré-candidatos à Presidência Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB), entre outras lideranças.

Em seu pronunciamento, Freire lembrou que a crise enfrentada pelo Brasil neste momento é reflexo da irresponsabilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na condução da política econômica. “O clima de euforia gerado no governo Lula fez com que o país não se preocupasse com o futuro e apenas surfasse em uma onda de crescimento internacional, sem que se estabelecessem alicerces fundamentais para um crescimento sustentável e duradouro”, afirmou.

O presidente do PPS disse que o governo brasileiro não enfrenta a crise econômica com seriedade, mas com “lorotas e mentiras”. Freire ainda lembrou que a luta dos trabalhadores brasileiros sofreu um grande revés durante o governo Lula, com o fim do fator previdenciário, que havia sido aprovado na Câmara dos Deputados com o voto integral da bancada do PPS.

Críticas e vaias ao governo
A inflação, o desemprego e a crise econômica permearam os discursos dos diversos deputados federais, estaduais e líderes sindicais presentes. Com um tom bastante crítico ao governo federal, Campos e Aécio também ressaltaram o momento difícil vivido pelo país.

O ex-governador de Pernambuco revelou estar preocupado com a falta de capacidade do governo de Dilma Rousseff em resolver o problema da inflação, “o grande inimigo dos trabalhadores do Brasil”, e disse que sanar essa questão será sua prioridade caso seja eleito presidente.

Dilma não compareceu ao evento e enviou como representantes do governo o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, que foram vaiados pelo público que acompanhava o ato.

O deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), presidente licenciado da Força Sindical, citou o recente episódio de racismo contra o jogador brasileiro Daniel Alves, do Barcelona, e pediu que a população fizesse um gesto de “dar uma banana” para Dilma pela ausência da presidente. “Os candidatos ao Planalto que têm respeito pela classe trabalhadora estão presentes. Quem tem medo de encarar o trabalhador de frente, fica no Palácio”, criticou.

As festividades pelo Dia do Trabalhador tiveram início às 7h. Além do ato político, o evento reúne artistas e conta com diversas apresentações de grupos musicais.

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