sábado, 14 de dezembro de 2013

Campos diz que defende o fim do fator previdenciário

Governador busca apoio de sindicalistas

RECIFE - Em almoço com representantes de confederações de trabalhadores e centrais sindicais, o governador de Pernambuco e provável candidato a presidente da República, Eduardo Campos (PSB), aderiu à bandeira dos sindicalistas de acabar com o fator previdenciário e acusou o governo Dilma Rousseff de não priorizar o assunto.

O fator previdenciário é um mecanismo instituído em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com o objetivo de desestimular aposentadorias precoces. Para o governo federal, sua extinção traria desequilíbrio às contas da Previdência.

"Houve R$ 140 bilhões de desoneração [fiscal]. O impacto do fim do fator previdenciário seria de R$ 3 bilhões, segundo as últimas negociações com os sindicatos. Está aí claro que não houve priorização para isso", disse Campos. "Eu teria feito desonerações também, mas teria priorizado o [fim do] fator previdenciário, porque isso vai direto para a renda e iria animar o consumo", completou.

Compareceram ao encontro de ontem no Recife dirigentes da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Nova Central e Força Sindical, além de representantes de 14 confederações de vários setores.

A Força Sindical é ligada ao deputado Paulinho da Força (SDD), que tende a apoiar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Planalto.

Fonte: Folha de S. Paulo

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