segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Política – Claudio Humberto

• Novo senador figura em 519 ações na Justiça
Cassado em 2009 por abuso de poder político, o ex-governador do Tocantins Marcelo Miranda (PMDB), que deve assumir a vaga de Vicentinho Alves (SDD-TO) no Senado, figura em impressionantes 519 processos, nas diversas esferas do Judiciário, do Supremo Tribunal Federal ao Tribunal de Justiça. Só no TRE-TO, por exemplo, está em 303 processos, e outras 108 ações no Tribunal Superior Eleitoral.

• Buona gente
Em um dos processos no STF, Miranda é acusado pelo Ministério Público Federal de peculato, falsidade ideológica e corrupção passiva.

• Execução
No Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Marcelo Miranda responde a diversos processos de crimes ambientais e até execução fiscal.

• Eleitoral
Propaganda eleitoral irregular e abuso de poder político são frequentes nas acusações pelas quais responde o ex-governador tocantinense.

• Posse questionada
Outro processo no Supremo ainda questiona a posse de Miranda no governo do Tocantins em 2006, cargo do qual foi cassado.

• Patrimônio de deputado cresce 1.200% em 4 anos
O deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA) conseguiu o milagre da multiplicação dos pães e do patrimônio, que cresceu 1.200% (12,1 vezes) em 4 anos, apesar de declarar apenas os rendimentos de parlamentar. Em 2006, Escórcio declarou bens de R$ 2,2 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral; em 2010, seus bens já somavam R$ 26,8 milhões. Nesse período, seus salários totalizaram R$ 1,2 milhão.

• Milagre
Escórcio, que amigos chamam de “Chiquinho”, recebe R$ 26,7 mil por mês, R$ 320,6 mil anuais. O patrimônio cresceu R$ 6 milhões por ano.

• Menos é mais
Foram vinte bens declarados por Escórcio, em 2006, avaliados em R$ 2,2 milhões. Em 2010, seus quinze bens já valiam R$ 26,8 milhões.

• Correção
Francisco Escórcio atribui seu enriquecimento ao “crescimento econômico”, em razão da “correção monetária” dos valores dos bens.

• Cortina de fumaça
Se autoridades querem mesmo combater em conjunto os baderneiros do Black Blocs no Rio, devem destruir o “território” do grupo na Lapa, centro da cidade, onde tem bandeira tremulando e maconha livre.

• Herança maldita
Assaltado e agredido na quinta (30) num restaurante em Brasília, o presidente do PT, Rui Falcão, pode dizer que foi vítima de um excluído do sistema social que ainda ignora os benefícios do Bolsa Família.

• Tempos de cólera
Nesta data, há 43 anos, o ditador Emílio Garrastazzu Médici mandava prender toda a turma do Pasquim, genial criação de jornalistas e humoristas como Jaguar, Millôr Fernandes, Paulo Francis, Ivan Lessa, Ziraldo etc, que entraram para a história da resistência democrática.

• Arrogância
A chamada “governança” do Senado considerou arrogante a ausência do presidente da Anatel, João Rezende, a uma audiência pública, semana passada. Os senadores nem deixaram seu representante falar. Rezende ignorou seis de nove convites do gênero, no Senado.

• Já os bandidos…
É de um ano o prazo de registro de armas no 1º Comando Militar, no Rio: 30 senhas por dia para 200 pessoas em meio expediente, além de taxas absurdas, incentivando a ilegalidade e o contrabando.

• Memórias do cárcere
As comissões da verdade da Presidência, da Câmara e do Senado farão diligência no próximo dia 11 (segunda), na 36a DP de São Paulo, onde funcionavam o Doi-Codi e a OBAN. Ainda visitarão a 6a Companhia de Polícia do Exército e Ilhas do Presídio, em Porto Alegre.

• Tudo mentira
O deputado Miro Teixeira (PROS-RJ) critica argumento falso de que o Marco Civil da Internet dificulta espionagem: “É a internet livre que permite que denúncias sejam feitas, por isso o governo quer controlar”.

• Em mãos
Ao voltar do recesso, a procuradora-geral do Ministério Público do DF, Eunice Carvalhido, terá de decidir se acata pedido da ONG Adote um Distrital para ajuizar ação contra o diretor do DFTrans, Marco Campanella, acusado de intimidar servidores que apuram esquemas de corrupção.

• Santo de casa
Em conferência no Paraná, Lula chamou de “milagre” o resultado do Bolsa Família. De fato: o número dos carentes do programa só cresce.

Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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