sábado, 7 de setembro de 2013

Horário eleitoral obrigatório: 'O povo tem o direito de se indignar', diz Dilma na TV

Em discurso pelo 07 de Setembro, presidente retoma os cinco pactos que propôs após manifestações populares.

Na véspera do 07 de Setembro, quando são esperadas novas manifestações populares no País, a presidente Dilma Rousseff fez ontem pronunciamento em cadeia de rádio e TV no qual afirmou que a população tem o direito de se indignar e de cobrar mudanças. "Infelizmente ainda somos um país com serviços públicos de baixa qualidade", reconheceu, citando tema que desencadeou os primeiros protestos populares de junho. Ela prometeu aprofundar os cinco pactos propostos à época -educação, saúde, reforma política, responsabilidade fiscal e mobilidade urbana. Ao comentar cada um dos pontos, foi dado destaque ao programa Mais Médicos, visto como a bandeira do PT nas eleições para o governo de SP. "O Mais Médicos está se tornando realidade, e tenho certeza de que, a cada dia, vocês vão sentir os benefícios e entender melhor o grande significado deste programa", disse.

"Povo tem direito de se indignar", diz presidente

Ricardo Della Coletta

BRASILIA - Na véspera do 7 de setembro, quando são esperadas novas manifestações populares no País, a presidente Bilma Rousseff utilizou a cadeia de rádio e TV para fazer um pronunciamento no qual afirmou que a população "tem o direito de se indignar e de cobrar mudanças" no País» "Infelizmente ainda somos um país com serviços públicos de baixa qualidade", reconheceu a presidente, citando o tema que desencadeou os primeiros protestos de junho, que tomaram as ruas nas principais cidades brasileiras. A presidente fez ontem seu discurso em comemoração do Dia da Independência, celebrado hoje.

Em resposta à má qualidade dos sen/iços, a presidente voltou às promessas feitas em junho, quando também utilizou a rede de rádio e TV para dar uma resposta às ruas. Ontem, prometeu aprofundar os cinco pactos propostos três meses atrás: melhorar a Educação, a Saúde e a mobilidade urbana, fazer a reforma política, aprofundar a responsabilidade fiscal.

A presidente comentou cada um dos pactos, com destaque para o da Saúde, citando o programa Mais Médicos, visto como a bandeira que será usada pelo PT nas eleições para o governo de São Paulo em 2014 - o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o provável candidato do PT ao cargo - e também na eleição federal, na qual Dilma tentará se reeleger para novo mandato.

"O Mais Médicos está se tornando realidade, e tenho certeza de que, a cada dia, vocês vão sentir os benefícios e entender melhor o grande significado deste programa", disse a. presidente, que reforçou a principal justificativa que o Planalto tem usado para o programa: "a falta de médicos é a queixa mais forte da população pobre".

Na Educação, Dilma disse que a destinação de 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a área, tal qual aprovada pelo Congresso no mês pasa da FBB, que está sob proteção policial. Ela teria sido ameaçada após delatar suposto esquema de clesvío e irregularidades na análise das contas pela FBB.

Resposta - A assessoria da FBB disse não haver critério político na escolha das entidades beneficiadas. A fundação alega ter firmado convênio com prefeituras de 19 partidos. Dessas, 30 são petistas.

"As decisões quanto aos pedidos de investimentos sociais, de qualquer proponente, não são pautados por relacionamentos, sejam eles pessoais e partidárias D Sobre a ONG Adesbra, a fundação afirma que Joy Pena assumiu a presidência em 2011, mais cie um ano depois de o irmão ter deixado o comando da FBB. No período em que Jacques era presidente, Joy atuava para a Rede Terra.

O convênio com essa entidade, diz a fundação, foi firmado apos a saída de Jacques. Diretor da Programando o Futuro,Vilmar Sliníon dl sse não ter filiação partidária e que a ONG não recebe diretamente recursos da FBB. Luiz Simion pediu ao Estado que enviasse perguntas por e-mail, mas não respondeu a . mensagem. Joy e Jacques Pena foram procurados por telefone e nas ONGs a que são ligados, mas não foram localizados.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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