segunda-feira, 25 de junho de 2012

Se aprovado, fim do fator previdenciário será vetado por Dilma

João Villaverde e Lucas Marchesini

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff vai vetar o projeto que extingue o fator previdenciário, caso ele seja aprovado pela Câmara dos Deputados, informou uma fonte do governo. Dilma é favorável ao fim do fator, mas não aceita a simples extinção. O Ministério da Previdência Social defende que o mecanismo seja substituído por uma fórmula que soma o tempo de contribuição com a idade - a soma deve ser de 95 anos para mulheres e de 105 anos para homens. Como, no entanto, esta fórmula ainda não foi discutida em âmbito de governo, o fator previdenciário deve permanecer.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), afirmou ao Valor na semana passada que "há pressão para a votação do fim do fator previdenciário", e que a questão recebeu apoio maciço dos líderes dos partidos. O Palácio do Planalto ainda avalia que a votação pode ser "contornada", segundo afirmou uma fonte, mas que, no cenário em que o projeto seja votado e aprovado no Congresso, Dilma "não hesitará" em vetar.

"Trata-se de algo impopular, porque ninguém é a favor do fator previdenciário, nem o próprio governo, mas não podemos substituir uma fórmula sem colocar outra no lugar", resumiu uma fonte graduada do governo.

O Valor apurou que o assunto foi tratado no Palácio do Planalto entre os ministros da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, há cerca de um mês, quando o projeto que prevê a extinção do fator previdenciário ganhou força na Câmara dos Deputados. O principal defensor do projeto é o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), presidente licenciado da Força Sindical e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.

Nas conversas conduzidas por técnicos da Previdência Social com líderes das centrais sindicais, entre o fim do ano passado e o início deste ano, a fórmula "95/105", como é conhecida, foi rechaçada pelos sindicalistas. As centrais defendem a substituição do fator previdenciário por uma combinação entre tempo de contribuição e idade que some 85 anos para mulheres e 95 anos para homens.

FONTE: VALOR ECONÔMICO

3 comentários:

Anônimo disse...

95/105, será que ela pensa que somos idiotas, ou será ela a rainha da maldade.
Pior nem o diaba faria!

morvan deon disse...

Os Senadores e Deputados, a maioria afirma que querem o fim do Fator Previdenciário. Esta é a verdadeira prova a qual eles enfrentarão e que passará para a história, como uma decisão sábia que honrou os trabalhadores do Brasil. A afirmação de que nossa Presidente poderá vetar esta matéria, já nos mostra a facilidade de se tomar decisões antecipadas, pois julga ter a certeza que o Congresso não fará a análise por saber que há muito tempo não é apreciado, como se deveria apreciar, e nem a tentativa de derrubar o veto presidencial. Os congressistas têm a obrigação moral de analisar este veto. Se for uma casa de respeito, por que não nos demonstram opondo-se a este possível veto. É sabido que tem que ser analisado pelos Deputados e Senadores os motivos reais da contrariedade do documento. A contrariedade ao interesse do País, que logicamente virá através de pronunciamentos do governo, de nada justificará, pois já é assunto cabal que todos sabemos por todas as fontes de informações. Sabemos a origem deste dinheiro, do suor das faces de quem foram derramados, das situações econômicas que também todos sofreram e os que ainda sobrevivem ainda têm o amargo gosto de não se verem protegidos pela entidade que pensávamos que nos daria segurança, O Nosso Judiciário. O que teme o Congresso ao não analisar criteriosamente os atos do Executivo e o Judiciário a não julgar uma matéria de suma importância que afeta o destino dos brasileiros por saberem é inconstitucional.

Não existe nada no mundo que possa atrapalhar a resolução deste problema. Dirão apenas os fatos que não condizem com a verdade e que nos serão apresentados, infelizmente, pela nossa Presidente. Este depósito que fizemos é um filão de ouro cavado ano após ano com todo sacrifício por nós trabalhadores que enfrentando o sol, a chuva, as doenças, problemas com soluções difíceis e se fossem cumpridos todos os mandamentos como determina a lei, é de se ter a convicção que temos direito de acesso a ele pelo poder que nos foi conferido ao ser editado pela Constituição Federal. Nossos Poderes não se humanizam a ponto de verificarem que é exclusivamente nosso, não pertencendo ao grande pote de ouro que já possuem e ainda querem enchê-lo com o resultado de nossas lutas, o dinheiro que é nossa esperança de futuro e velhice melhores.

Anônimo disse...

CADA TRABALHADOR DO SETOR PRIVADO , SUA FAMILIA, SEUS AMIGOS JÁ ESTÃO FAZENDO CAMPANHA CONTRA OS CANDIDATOS A REELEIÇÃO QUE SÃO APOIADOS PELOS PARTIDOS:
PT, PSDB, PMDB, POIS ESTES PARTIDOS NÃO MERECEM TER CANDIDATOS ELEITOS, POIS OS MESMOS NÃO TEM PALAVRA, MENTEM E NÃO CUMPREM O QUE PROMETEM.
VEJAM COMO ESTÃO ENROLANDO OS TRABALHADORES DO SETOR PRIVADO, COM O MALDITO FATOR PREVIDENCIÁRIO. SÓ FALAM EM MUDAR AS REGRAS DE APOSENTADORIA NO ANO DAS ELEIÇÕES, MENTEM QUE VÃO VOTAR A SUBSTITUIÇÃO DO FATOR E VÃO ADIANDO MÊS A MÊS, FAZENDO OS TRABALHADORES DE BOBOS.
ESTES POLITICOS NÃO MERECEM SER ELEITOS.