sábado, 30 de outubro de 2010

Em SP, ex-presidente e Geraldo Alckmin lideram caminhada

DEU EM O ESTADO DE S. PAULO

Otimista, FHC se defendeu das acusações de privatizações em seu governo e disse que ainda ""dá para ganhar""

Daiene Cardoso

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), lideraram ontem uma caminhada de apoio ao candidato tucano à Presidência, José Serra. Acompanhados da militância tucana e de nomes fortes do tucanato paulista, passaram pelo Viaduto do Chá e por ruas do centro da capital paulista.

FHC, que entrou na campanha há duas semanas, principalmente para se defender das acusações de privatização em seu governo, disse que fez tudo o que pediu. O ex-presidente afirmou ainda que São Paulo e Minas Gerais serão os "fiéis da balança" na disputa presidencial e que Serra tem chances de virar o jogo. "Eu sou sempre otimista. Dá para virar, dá para ganhar", disse.

Alckmin, que teve votação superior à de Serra em São Paulo no 1º turno, afirmou que os últimos dois dias serão cruciais para a virada do candidato do PSDB. "Essas 48 horas são decisivas para transformar intenção de voto em voto. O que vale é domingo, é o voto na urna", afirmou.

O governador eleito, que preteriu a transição para fazer campanha por Serra, foi ainda a Ferraz de Vasconcelos e Barueri, na Grande São Paulo, em busca de votos para o presidenciável. Hoje, em sprint final, faz périplo por mais três cidades da região.

Para Alckmin, trata-se de uma disputa apertada, mas que ainda não está decidida. "Vamos trabalhar até domingo", prometeu. De acordo com ele, três Estados serão decisivos. "São Paulo, Minas Gerais e Rio, que são os mais populosos, têm mais impacto."

O senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes (PSDB) afirmou, ao lado do governador do Estado Alberto Goldman, estar confiante num resultado positivo domingo. "Nossas pesquisas mostram uma diferença bem menor", afirmou. "A campanha está sendo feita agora na cabeça dos eleitores."

Após a saída de FHC, Alckmin e os correligionários pararam no meio da caminhada para tomar um café. Em seguida, retomaram a passeata, que terminou na Praça da República, no início da tarde. Inicialmente, foi divulgado que seria encerrada na Praça da Sé.

Colaborou Roberto Almeida

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