quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Na PF, ex-assessor da Casa Civil fica calado

DEU EM O GLOBO

Sônia Castro, mãe de Vinícius, também não responde às perguntas

Jailton de Carvalho

BRASÍLIA. Depois de adiarem por dois dias a data do interrogatório, Vinícius Castro, ex-assessor da Casa Civil, e a mãe dele, Sônia Castro, compareceram ontem à Polícia Federal para prestar depoimento, mas se recusaram a responder as perguntas do delegado Roberval Vicalvi, encarregado do inquérito. Vinícius é um dos suspeitos de tráfico de influência no governo, em associação com Israel e Saulo Guerra, filhos da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra.

Saulo Guerra é dono da Capital Consultoria e Assessoria, empresa acusada de tráfico de influência na Casa Civil, na qual Israel costumava atuar.

Sônia Castro é uma das sócias da empresa. Segundo o advogado Emiliano Aguiar, Vinicius Castro e a mãe se valeram do direito de permanecer calados e só devem falar sobre as acusações que pesam contra eles no final das investigações.

Castro foi afastado da Casa Civil depois da descoberta de que ele e Israel estariam por trás da Capital Consultoria, empresa que teria sido contratada para intermediar negócios da Master Top Airlines (MTA) na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e nos Correios. Os irmãos também são acusados pelo empresário Rubnei Quícoli de cobrar uma propina de R$ 5 milhões para intermediar a aprovação de um projeto da empresa EDRB, de Campinas (SP), junto ao BNDES

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