segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aliança com outros prefeitos é grande trunfo do candidato

DEU EM O ESTADO DE S. PAULO

Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, o que a Colômbia assistirá, na votação do dia 30, não é bem o embate entre um "outsider" que promete mudanças e o legado da "segurança democrática" de Álvaro Uribe. Os uribistas concorrem, na realidade, contra um outro legado bastante sólido, construído desde os anos 90 por políticos independentes, com fama de honestos que modernizaram as duas principais cidades do país, tornando-se exemplos de gestão local.

Uniram-se à candidatura de Mockus, os ex-prefeitos de Bogotá Luiz Eduardo Garzón e Enrique Peñalosa. Juntos, eles transformaram Bogotá de uma terra de ninguém, violenta e sem infraestrutura, numa cidade moderna, cheia de praças e ciclovias.

Seu candidato a vice é Sérgio Fajardo, que tirou Medellín das garras do tráfico com um projeto que incluiu mais investimento em educação e o combate à corrupção na polícia. "Mockus propõe um modelo de governo colegiado, dentro do qual o grosso das decisões não dependa só de um líder ou caudillo", explica o analista Alejo Vargas.

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