segunda-feira, 12 de abril de 2010

O que disse o tucano

DEU EM O GLOBO

SEGURANÇA: Defendeu presença maior do governo federal no setor, alegando que a União não pode deixar de atuar na área porque está na Constituição que é competência dos estados. E lembrou que cabe às forças federais o combate ao crime organizado. No discurso, afirmou: "Se tem uma área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é na segurança pública".

EDUCAÇÃO: Chamou a atenção para o que considera um retrocesso grave: a estagnação da escolaridade entre os adolescentes. Para essa faixa de idade pretende incrementar o ensino técnico e profissional, "aquele que vira emprego". E propõe que essa ação do governo federal seja feita de forma descentralizada, em parcerias com estados e municípios. Além de melhorar a qualidade em todos os níveis.

SAÚDE/DROGAS: Citou os avanços obtidos quando era ministro da Saúde - como SUS mais forte, genéricos, programa de Aids e patentes, por exemplo - e considera que o setor estagnou ou avançou pouco nos últimos anos. Como política pública de saúde, defende que o governo federal invista em clínicas e programas de recuperação de dependentes de drogas.

INVESTIMENTOS/PIB: Com mais investimentos em infraestrutura, o Brasil pode crescer 50% mais do que cresce hoje, acredita Serra. Para crescer mais, sua receita é, além de melhorar a infraestrutura do país, aumentar a rigidez fiscal (reduzir gastos públicos), controlar o déficit do balanço de pagamentos (transações externas realizadas pelo país) e atuar de forma mais agressiva na conquista de mercados.

MEIO AMBIENTE/AGRICULTURA: Preservação ambiental e dinamismo à agricultura não são incompatíveis, prega o tucano. Dar a todos os brasileiros saneamento básico, água encanada de boa qualidade, esgoto coletado e tratado. "Não são luxo, isso também é meio ambiente. A economia verde é promissora para o Brasil".

DIREITOS HUMANOS: As críticas aos regimes autoritários, como de Cuba e do Irã, indicam tendência de mudança na relação do Brasil com esses países. "Democracias não têm operários morrendo por greve de fome quando discordam do regime", discursou Serra.

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