sábado, 21 de novembro de 2009

Aécio e Serra encerram semana com projetos sociais

Daniel Galvão - Agencia Estado

SÃO PAULO - Enquanto o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), apresentou um projeto para dar apoio a associações assistenciais do Estado com a diminuição de 25% nas despesas de água e eletricidade, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), assegurou a condição de quilombo a mais uma localidade paulista: o bairro do Reginaldo, em Barra do Turvo, no Vale do Ribeira. Em meio à disputa pela candidatura do PSDB à Presidência, Aécio e Serra, os dois aspirantes do partido à vaga, dedicaram o fim da curta semana do feriado do Dia da Consciência Negra a esses projetos sociais.

O programa Conta com a Gente, lançado ontem, é uma campanha do governo de Minas Gerais e do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), de acordo com a Imprensa Oficial do Estado. Além da redução do valor das contas de água e energia elétrica, a proposta é movimentar a comunidade e o setor privado para que sejam padrinhos de entidades sociais e ajudem num abatimento ainda maior destas tarifas. Os clientes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) poderão auxiliar com a autorização de contribuições de qualquer valor superior a R$ 5 mensais nos boletos de água e luz, fazendo a doação para a entidade escolhida.

Já o governador de São Paulo, nas celebrações do Dia da Consciência Negra, reconheceu hoje o status de remanescente de quilombo ao bairro de Barra do Turvo. Segundo o governo do Estado, com a entrega do parecer técnico-científico sobre esta comunidade, sobe para 25 o número de quilombos reconhecidos oficialmente em São Paulo - seis já conseguiram o título de propriedade das terras. O anúncio foi feito nas Feiras de Quilombos em São Paulo e dos Assentamentos Paulistas, que vão até amanhã, no Parque da Água Branca.

Serra também entregou 14 novos veículos para a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp). "Este feriado é um agradecimento a toda uma contribuição que a comunidade negra tem em nosso desenvolvimento", afirmou. "Isso tem um caráter histórico e, ao mesmo tempo, de suporte social. Há uma boa parte da comunidade negra que reivindica se transformar em comunidade quilombola e o governo hoje reconheceu mais uma", afirmou.

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